<font color=0988d3>> </font>PCP, JCP e CGTP saúdam resultado do referendo

A confirmação de Hugo Chavez como Presidente da República Bolivariana da Venezuela constitui «uma grande vitória das forças patrióticas e progressistas venezuelanas», considera o Secretariado do PCP. «O facto de o referendo ter sido extraordinariamente participado e de se ter realizado em condições de grande serenidade e transparência democrática sublinha ainda mais o significado político desta grande demonstração de apoio popular ao processo democrático de que Hugo Chavez é o protagonista mais destacado», acrescenta.
O PCP alerta contra «quaisquer tentativas, da reacção interna ou do imperialismo, para pôr em causa os resultados do referendo e desestabilizar a Venezuela com o objectivo de recuperar privilégios, nomeadamente o do controlo do petróleo, e restaurar o poder de uma oligarquia corrupta enfeudada aos interesses dos EUA».
«Neste momento de grande júbilo para todos quantos na Venezuela, na América Latina e no mundo se batem pelo progresso social, contra o imperialismo, e por um mundo mais livre e mais justo, o PCP saúda fraternalmente os trabalhadores e o povo venezuelanos, o Partido Comunista da Venezuela, o Movimento V República e todas as forças empenhadas na defesa da soberania, no aprofundamento da democracia e no progresso social deste país», lê-se no comunicado do Secretariado.
Também a Secretariado da JCP saúda o povo da Venezuela e afirma que, «apesar de uma violenta ofensiva interna e externa contra o processo bolivariano, a participação e o resultado deste referendo fazem com que não restem dúvidas sobre a vontade e o empenho do povo venezuelano em continuar a trilhar e aprofundar o caminho da revolução. Nos últimos cinco anos, esta tem trazido avanços notáveis a amplas massas populares, no que diz respeito nomeadamente ao emprego, à saúde, à educação e à participação popular.»

Maturidade política

A CGTP-IN enviou as suas felicitações «aos trabalhadores venezuelanos e ao seu movimento sindical de classe, organizado em torno da UNT» pelo resultado no referendo e saudou a população pelo «civismo demonstrado, pelo seu apego à liberdade e à democracia e pela sua lucidez e maturidade política, apesar da gigantesca campanha nacional e internacional que ao longo de anos tem tentado desestabilizar e desagregar política, económica e socialmente o país».
«Para além da manutenção do Presidente Chavez no seu cargo, foi também referendado na Venezuela o seu projecto de sociedade livre e democrática que pretende restituir aos trabalhadores e ao povo mais desfavorecido os benefícios resultantes dos seus recursos naturais. Foi também referendado um projecto que recusa a submissão da Venezuela ao imperialismo norte-americano e ao tratado de livre comércio (ALCA) que pretende impor aos povos de toda a América Latina. Foi, além disso, referendado um projecto que não aceita a pilhagem dos bens comuns do povo venezuelano pelas grandes empresas multi e transnacionais, designadamente as norte-americanas», afirma a Comissão Executiva da central sindical, sublinhando que «esta grande vitória dos trabalhadores e do povo da Venezuela é também a vitória de todos os que lutam por um Mundo mais justo e solidário».


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